REAGAN, GUERRA FRIA E VIETNÃ. BRUCE SPRINGSTEEN. Born in USA. CBS, 1984. Quando o jornalista Jon Landau escreveu “eu vi o futuro do rock, e ele se chama Bruce Springsteen”, na década de 1970, poucos acreditaram. O fato é que Jon Landau acabou tornando-se amigo, produtor e empresário de The Boss . Alguns anos após a famosa resenha, Landau e Springsteen estariam produzindo aquele que seria lembrado como o álbum definitivo: Born in USA . Naquele tempo o mundo vivia o clima da guerra fria, com a polarização do poder mundial nas mãos dos Estados Unidos e União Soviética. Na época do lançamento do disco, Ronald Reagan, presidente norte-americano de então, tentou transformar o trabalho de Springsteen em um libelo pela democracia, nitidamente pró-States. O marketing funcionou, e o que pensamos, inicialmente, sobre Born in USA é que o disco não passa de discurso patriótico exasperado. Roberto Carlos, contaminado por esse sentimento, lançou pouco tempo depois, uma versão brazuca,
Uma lista de 100 obras sonoras que você não pode deixar de ouvir. A discoteca básica de qualquer amante da boa música.