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Mostrando postagens de julho, 2017
UM JUAZEIRENSE CHAMADO JOÃO JOÃO GILBERTO. Chega de saudade. Odeon, 1959. Nos anos 1950, a juventude, cansada do baixo-astral presente nas músicas de Lupicínio Rodrigues e de Antônio Maria, começava a se reunir em grupos para tocar violão. Para os pais era um absurdo, pois naquela época, violão era instrumento de vagabundo. O cream de la cream era tocar acordeão. Em 1950, um certo juazeirense de nome João Gilberto, chegava à cidade maravilhosa, para fazer parte de um grupo vocal chamado Garotos da Lua . Por tabela, arrumou também um cabide na Câmara dos Deputados. Como não aparecia para cumprir o horário em nenhum dos seus empregos, acabou sendo demitido de ambos. Com isso, sem ter onde morar, perambulou pelas casas dos amigos, sem a preocupação de ajudar nas despesas ou mesmo na organização da casa. Com isso, era sempre convidado a “se mudar” para outro endereço. Por essa época, Roberto Menescal e Carlos Lyra, dois adolescentes, já haviam inaugu
FÉ, POLÍTICA E ROCK. U2. The Joshua tree. Island, 1987. The Joshua tree foi o disco que alçou o U2 ao estrelato mundial. A partir daí, a banda tocaria em estádios lotados por todo o mundo, deixando pra trás suas apresentações em ginásios. Era o sonho americano que se tornava real para aqueles quatro rapazes do subúrbio de Dublin, Irlanda. É claro que, para pavimentar seu caminho ao sucesso milionário, a banda fez sua via crucis. The Joshua tree é a continuação lógica do disco anterior, The unforgettlabe fire , que em 1984, já trazia influências da cultura americana, vide Pride e MLK (dedicadas ao líder pacifista Martin Luther King) e a belíssima Elvis Presley & America . O fato é que The Joshua tree acabou sendo o amadurecimento natural pós- The unforgettable fire , associado à participação da bana irlandesa em eventos como Live Aid e Artists Against Apartheid. Lançado em março de 1987, The Joshua tree trazia em suas letras e melodias questões como fé e po
VOCÊ (REALMENTE) AINDA NÃO OUVIU NADA SÉRGIO MENDES & BOSSA RIO. Você ainda não ouviu nada . Dubas Música, 1963. Após o sucesso do show de Bossa Nova no Carnegie Hall, em Nova York, 1962, Sérgio Mendes – assim como Tom Jobim e João Gilberto – ganhou a América (leia-se Estados Unidos). Em uma rápida passagem pelo Brasil, Mendes grava um dos mais aplaudidos discos de música brasileira no exterior: Você ainda não ouviu nada , frase tomada emprestada de Al Jolson, no primeiro filme falado da história, que tem tudo haver com este trabalho de Sérgio Mendes e o trio Bossa in Rio. Se você ainda não ouviu este disco, você realmente ainda não ouviu nada. Considerado um dos pilares do samba-jazz, Você ainda não ouviu nada é um a marco na evolução da música instrumental brasileira pós-Bossa Nova e um dos mais emblemáticos trabalhos já produzidos pela música brasileira. Tudo isso faz com que esse disco seja um dos que você tenha que ouvir antes de morrer! Disponível